terça-feira, 8 de junho de 2010

Festa de encerramento do ano lectivo do Colégio / planta do salão de festas


No próximo dia 18 de Junho irá realizar-se a festa de final de ano lectivo no Colégio Dinis de Melo.
No salão de festas irá estar exposto trabalhos realizados pelos alunos do nosso colégio ao longo do ano lectivo.

terça-feira, 1 de junho de 2010

A História da Matemática

A matemática (do grego máthēma [μάθημα]: ciência, conhecimento, aprendizagem; mathēmatikós [μαθηματικός]: apreciador do conhecimento) é a ciência do raciocínio lógico e abstracto. Ela envolve uma permanente procura da verdade. É rigorosa e precisa. Embora muitas teorias descobertas há longos anos ainda hoje se mantenham válidas e úteis, a matemática continua permanentemente a modificar-se e a desenvolver-se.

Há muito tempo que se procura um consenso quanto à definição do que é a matemática. No entanto, nas últimas décadas do século XX foi criada uma definição que tem ampla aceitação entre os matemáticos: matemática é a ciência das regularidades (padrões). Segundo esta definição, o trabalho do matemático consiste em examinar padrões abstractos, tanto reais como imaginários, visuais ou mentais. Ou seja, os matemáticos procuram regularidades nos números, no espaço, na ciência e na imaginação e as teorias matemáticas tentam explicar as relações entre elas.

Uma outra definição seria que é a investigação de estruturas abstractas definidas axiomaticamente, usando a lógica formal como estrutura comum. As estruturas específicas geralmente têm a sua origem nas ciências naturais, mais comummente na física, mas os matemáticos também definem e investigam estruturas por razões puramente internas à matemática (matemática pura), por exemplo, ao perceberem que as estruturas fornecem uma generalização unificante de vários subcampos ou uma ferramenta útil em cálculos comuns.

O primeiro objecto conhecido que atesta a habilidade de cálculo é o osso de Ishango (uma fíbula de babuíno com riscos que indicam uma contagem), e data de 20 000 anos atrás. O desenvolvimento da matemática permeou as primeiras civilizações, e tornou possível o desenvolvimento de aplicações concretas: o comércio, o manejo de plantações, a medição de terra, a previsão de eventos astronómicos, e por vezes, a realização de rituais religiosos.

O estudo de estruturas matemáticas começa com a aritmética dos números naturais e segue com a extracção de raízes quadradas e cúbicas, a resolução de algumas equações polinomiais de grau 2, a trigonometria e o cálculo das fracções, entre outros tópicos.

Tais desenvolvimentos são creditados às civilizações acadiana, babilónica, egípcia, chinesa, ou ainda, àquelas do vale dos hindus. Na civilização grega, a matemática, influenciada pelos trabalhos anteriores, e pelas especulações filosóficas, tornou-se mais abstracta. Dois ramos distinguiram-se, a aritmética e a geometria. Além disto, formalizou-se as noções de demonstração e a definição axiomática dos objectos de estudo. Os Elementos de Euclides relatam uma parte dos conhecimentos geométricos na Grécia do século III A.C.

A civilização islâmica permitiu que a herança grega fosse conservada, e propiciou o seu confronto com as descobertas chinesas e hindus, notadamente na questão da representação numérica. Os trabalhos matemáticos desenvolveram-se consideravelmente tanto na trigonometria (introdução das funções trigonométricas), quanto na aritmética. Desenvolveu-se ainda a análise combinatória, a análise numérica e a álgebra de polinómios.

Na época do Renascimento, uma parte dos textos árabes foram estudados e traduzidos para o latim. A pesquisa matemática concentrou-se então, na Europa. O cálculo algébrico desenvolveu-se rapidamente com os trabalhos dos franceses Viète e René Descartes. Em seguida, Newton e Leibniz descobriram a noção de cálculo infinitesimal e introduziram a noção de fluxor (vocábulo abandonado posteriormente). Ao longo dos séculos XVIII e XIX, a matemática desenvolveu-se fortemente com a introdução de novas estruturas abstractas, notadamente os grupos (graças aos trabalhos de Évariste Galois) sobre a resolubilidade de equações polinomiais, e os anéis definidos nos trabalhos de Richard Dedekind.

A Medição

As primeiras medições tiveram como base a comparação directa de dois objectos. Mas como nem sempre era possível utilizar este método, os primitivos Egípcios, os Gregos e os Romanos serviram-se de partes do seu corpo como unidades de medida.

Os Gregos utilizavam o pé como unidade de medida. Os Romanos, alem do pé, utilizavam o passo. Um milhar de passos duplos dados por um soldado romano representava uma milha (1460 metros).

As medições baseadas na comparação com partes do corpo são pouco seguras e de valores variáveis. Para ultrapassar este problema e responder às necessidades crescentes de um maior rigor na medição, foi criado em França, com a Revolução Francesa, em 1791, o sistema métrico. Este sistema tem como unidade fundamental o metro. O primeiro metro-padrão e uma barra de platina que esta guardada no museu de Sèvres próximo de Paris.

Actualmente, o metro é definido como o espaço percorrido pela luz no vazio num tempo de 1/299792458 do segundo.

O sistema métrico é um sistema simples e lógico e por isso mesmo usado universalmente.

Definição de medição

A medição é o processo de obtenção da quantidade de uma grandeza, como o comprimento, ou de massa, em relação a uma unidade de medida, como um metro ou um quilo.

Instrumentos que se utilizam

Fita métrica - instrumento de medida usada para medir distâncias. Pode designar uma fita flexível e graduada que se utiliza para medir tecidos, ou determinados tipos de fitas métricas retácteis que consistem numa fita de metal, plástico ou fibra de vidro enrolada num invólucro.

Balança - instrumento que mede a massa de um corpo. A unidade para massa é o kg. Assim o correcto é dizer que as balanças medem as massas dos corpos e objectos e não o seu peso.

Relógio - instrumento mecânico que mede intervalos de tempo e pode ter as mais diversas formas, sendo, geralmente, provido de mostrador, ponteiros e rodas dentadas movidas por pêndulos, molas, pilhas, etc.

Amperímetro - instrumento utilizado para medir a intensidade no fluxo da corrente eléctrica que passa através da sessão transversal de um condutor. A unidade usada é o ampere.

Termómetro - aparelho usado para medir a temperatura ou as variações de temperatura.

Sonómetro (fig.) - aparelho usado para medir frequências sonoras.



Unidades de Medida

Instrumento de Medição - Grandeza - Símbolo

Régua / Fita Métrica - Comprimento - m

Balança - Massa - kg

Relógio - Tempo - s

Amperímetro - Intensidade da corrente eléctrica - A

Termómetro - Temperatura - k

Sonómetro - Som - dB