domingo, 15 de agosto de 2010

Mensagem de Despedidas do 8º ano

O ano acabou, as aulas acabaram mas, o nosso blogue continua pois haverá mais trabalhos no 9º ano e nós gostamos do interesse que as pessoas tem tido pelo nosso blogue e sabemos através do contador de visitantes.
Assim me despeço, um resto de boas férias e até para o ano há e desejo-vos um óptimo verão, um óptimo surfe, praia e tudo a que umas ferias de verão tem direito.

                            
Voltamos assim que as aulas começarem

terça-feira, 8 de junho de 2010

Festa de encerramento do ano lectivo do Colégio / planta do salão de festas


No próximo dia 18 de Junho irá realizar-se a festa de final de ano lectivo no Colégio Dinis de Melo.
No salão de festas irá estar exposto trabalhos realizados pelos alunos do nosso colégio ao longo do ano lectivo.

terça-feira, 1 de junho de 2010

A História da Matemática

A matemática (do grego máthēma [μάθημα]: ciência, conhecimento, aprendizagem; mathēmatikós [μαθηματικός]: apreciador do conhecimento) é a ciência do raciocínio lógico e abstracto. Ela envolve uma permanente procura da verdade. É rigorosa e precisa. Embora muitas teorias descobertas há longos anos ainda hoje se mantenham válidas e úteis, a matemática continua permanentemente a modificar-se e a desenvolver-se.

Há muito tempo que se procura um consenso quanto à definição do que é a matemática. No entanto, nas últimas décadas do século XX foi criada uma definição que tem ampla aceitação entre os matemáticos: matemática é a ciência das regularidades (padrões). Segundo esta definição, o trabalho do matemático consiste em examinar padrões abstractos, tanto reais como imaginários, visuais ou mentais. Ou seja, os matemáticos procuram regularidades nos números, no espaço, na ciência e na imaginação e as teorias matemáticas tentam explicar as relações entre elas.

Uma outra definição seria que é a investigação de estruturas abstractas definidas axiomaticamente, usando a lógica formal como estrutura comum. As estruturas específicas geralmente têm a sua origem nas ciências naturais, mais comummente na física, mas os matemáticos também definem e investigam estruturas por razões puramente internas à matemática (matemática pura), por exemplo, ao perceberem que as estruturas fornecem uma generalização unificante de vários subcampos ou uma ferramenta útil em cálculos comuns.

O primeiro objecto conhecido que atesta a habilidade de cálculo é o osso de Ishango (uma fíbula de babuíno com riscos que indicam uma contagem), e data de 20 000 anos atrás. O desenvolvimento da matemática permeou as primeiras civilizações, e tornou possível o desenvolvimento de aplicações concretas: o comércio, o manejo de plantações, a medição de terra, a previsão de eventos astronómicos, e por vezes, a realização de rituais religiosos.

O estudo de estruturas matemáticas começa com a aritmética dos números naturais e segue com a extracção de raízes quadradas e cúbicas, a resolução de algumas equações polinomiais de grau 2, a trigonometria e o cálculo das fracções, entre outros tópicos.

Tais desenvolvimentos são creditados às civilizações acadiana, babilónica, egípcia, chinesa, ou ainda, àquelas do vale dos hindus. Na civilização grega, a matemática, influenciada pelos trabalhos anteriores, e pelas especulações filosóficas, tornou-se mais abstracta. Dois ramos distinguiram-se, a aritmética e a geometria. Além disto, formalizou-se as noções de demonstração e a definição axiomática dos objectos de estudo. Os Elementos de Euclides relatam uma parte dos conhecimentos geométricos na Grécia do século III A.C.

A civilização islâmica permitiu que a herança grega fosse conservada, e propiciou o seu confronto com as descobertas chinesas e hindus, notadamente na questão da representação numérica. Os trabalhos matemáticos desenvolveram-se consideravelmente tanto na trigonometria (introdução das funções trigonométricas), quanto na aritmética. Desenvolveu-se ainda a análise combinatória, a análise numérica e a álgebra de polinómios.

Na época do Renascimento, uma parte dos textos árabes foram estudados e traduzidos para o latim. A pesquisa matemática concentrou-se então, na Europa. O cálculo algébrico desenvolveu-se rapidamente com os trabalhos dos franceses Viète e René Descartes. Em seguida, Newton e Leibniz descobriram a noção de cálculo infinitesimal e introduziram a noção de fluxor (vocábulo abandonado posteriormente). Ao longo dos séculos XVIII e XIX, a matemática desenvolveu-se fortemente com a introdução de novas estruturas abstractas, notadamente os grupos (graças aos trabalhos de Évariste Galois) sobre a resolubilidade de equações polinomiais, e os anéis definidos nos trabalhos de Richard Dedekind.

A Medição

As primeiras medições tiveram como base a comparação directa de dois objectos. Mas como nem sempre era possível utilizar este método, os primitivos Egípcios, os Gregos e os Romanos serviram-se de partes do seu corpo como unidades de medida.

Os Gregos utilizavam o pé como unidade de medida. Os Romanos, alem do pé, utilizavam o passo. Um milhar de passos duplos dados por um soldado romano representava uma milha (1460 metros).

As medições baseadas na comparação com partes do corpo são pouco seguras e de valores variáveis. Para ultrapassar este problema e responder às necessidades crescentes de um maior rigor na medição, foi criado em França, com a Revolução Francesa, em 1791, o sistema métrico. Este sistema tem como unidade fundamental o metro. O primeiro metro-padrão e uma barra de platina que esta guardada no museu de Sèvres próximo de Paris.

Actualmente, o metro é definido como o espaço percorrido pela luz no vazio num tempo de 1/299792458 do segundo.

O sistema métrico é um sistema simples e lógico e por isso mesmo usado universalmente.

Definição de medição

A medição é o processo de obtenção da quantidade de uma grandeza, como o comprimento, ou de massa, em relação a uma unidade de medida, como um metro ou um quilo.

Instrumentos que se utilizam

Fita métrica - instrumento de medida usada para medir distâncias. Pode designar uma fita flexível e graduada que se utiliza para medir tecidos, ou determinados tipos de fitas métricas retácteis que consistem numa fita de metal, plástico ou fibra de vidro enrolada num invólucro.

Balança - instrumento que mede a massa de um corpo. A unidade para massa é o kg. Assim o correcto é dizer que as balanças medem as massas dos corpos e objectos e não o seu peso.

Relógio - instrumento mecânico que mede intervalos de tempo e pode ter as mais diversas formas, sendo, geralmente, provido de mostrador, ponteiros e rodas dentadas movidas por pêndulos, molas, pilhas, etc.

Amperímetro - instrumento utilizado para medir a intensidade no fluxo da corrente eléctrica que passa através da sessão transversal de um condutor. A unidade usada é o ampere.

Termómetro - aparelho usado para medir a temperatura ou as variações de temperatura.

Sonómetro (fig.) - aparelho usado para medir frequências sonoras.



Unidades de Medida

Instrumento de Medição - Grandeza - Símbolo

Régua / Fita Métrica - Comprimento - m

Balança - Massa - kg

Relógio - Tempo - s

Amperímetro - Intensidade da corrente eléctrica - A

Termómetro - Temperatura - k

Sonómetro - Som - dB



terça-feira, 25 de maio de 2010

Museu do Louvre


O Museu do Louvre, instalado no Palácio do Louvre, em Paris, é um dos maiores e mais famosos museus do mundo. Localiza-se no centro de Paris, entre o rio Sena e a “Rue de Rivoli”. O seu pátio central, ocupado agora pela pirâmide de vidro, encontra-se na linha central dos “Champs-Élysées”, e dá forma assim ao núcleo onde começa o Eixo histórico.

Neste museu encontra-se a Mona Lisa, a Vitória de Samotrácia, a Vénus de Milo, enormes colecções de artefactos do Egipto antigo, da civilização greco-romana, artes decorativas e aplicadas, e numerosas obras-primas dos grandes artistas da Europa como Ticiano, Rembrandt, Miguel Ângelo, Goya e Rubens, numa das maiores amostras do mundo da arte e cultura humanas. O museu abrange, portanto, oito mil anos da cultura e da civilização tanto do Oriente como do Ocidente.

O Louvre é gerido pelo estado francês através da “Réunion des Musées Nationaux”.

É o museu mais visitado do mundo em 2007 teve 8,3 milhões de visitantes, em 2009 com 8,5 milhões.

O primeiro "Castelo do Louvre" neste local foi fundado por Filipe II em 1190, como uma fortaleza para defender Paris a oeste contra os ataques dos Vikings. No século seguinte, Carlos V transformou-o num palácio, mas Francisco I e Henrique II rasgaram-no para baixo para construir um palácio real; as fundações da torre original da fortaleza estão sob a Sala das Cariátides. Mais tarde, reis como Luís XIII e Luís XIV também dariam contribuições notáveis para a feição do actual Palácio do Louvre, com a ampliação do “Cour Carré” e a criação da colunata de “Perrault”.

As transformações nunca cessaram na sua história, e a antiga fortaleza militar medieval acabaria por se tornar um colossal complexo de prédios, hoje devotados inteiramente à cultura. De entre as mais recentes e significativas mudanças, desde o lançamento do projecto "Grand Louvre" pelo presidente François Mitterrand, estão a transferência para outros locais de órgãos do governo que ainda funcionavam na ala norte, abrindo grandes espaços novos para exposição, e a construção da controversa pirâmide de vidro desenhada pelo arquitecto chinês I. M. Pei no centro do pátio do palácio, por onde se faz agora o acesso principal. O museu reorganizado reabriu em 1989. O Palácio do Louvre foi a sede do governo monárquico francês desde a época dos Capetos medieval até ao reinado de Luís XIV. A transformação do complexo de edifícios em museu iniciou em 1692, quando Luís XIV ordenou a criação de uma galeria de esculturas antigas na Sala das Cariátides. No mesmo ano, o palácio, então desabitado, tendo a corte se transferido para Versalhes, recebeu a Academia Francesa, e logo a Academia de Belas Letras e a Academia Real de Pintura e Escultura também ali se instalaram. No prédio também aconteceram, a partir de 1699, os tradicionais salões de arte promovidos pela Academia de Pintura e Escultura, que atraíam multidões. De início organizado na Grande Galeria, os salões de 1725 em diante passaram a acontecer do Salão Quadrado (Salon Carré), de onde derivou o nome destas exposições - Salão.

Por outro lado, entre 1750 e 1785 espaços no Palácio de Luxemburgo foram reservados para exibição de obras-primas seleccionadas das colecções reais, numa exposição que teve grande sucesso. Em vista disso, o Marquês de Marigny, Superintendente Geral dos Edifícios do Rei, e seu sucessor, o Conde de Angivillier, desenvolveram a ideia de tornar o Louvre um museu permanente. O projecto transformou-se em lei em 6 de Maio de 1791, quando a Assembleia Revolucionária decretou que o palácio deveria ser um repositório de todos os monumentos das ciências e das artes.

Assim, foi o museu inaugurado como Museu Central das Artes em 10 de Agosto de 1793, com um acervo formado principalmente por pinturas confiscadas à família real e aos aristocratas que haviam fugido da Revolução Francesa, exibidas na Grande Galeria e no Salão Quadrado. O público tinha acesso gratuito, mas apenas nos fins de semana, ficando os outros dias reservados para o trabalho dos artistas que desejavam ali estudar as obras dos grandes mestres, determinação que ficaria em vigor até 1855. Gradualmente a colecção foi expandida e ocupou muitas outras salas do complexo.

No período imperial o museu adoptou o nome de Museu Napoleão, sendo Dominique-Vivant Denon seu primeiro director. Napoleão ordenou reformas e embelezamentos no edifício, e suas conquistas sobre outros países renderam uma grande quantidade de novas peças para o Louvre, embora com a queda do imperador em 1815 as nações espoliadas reclamassem seus tesouros, despovoando as galerias do museu.

Em 1824 foi criado o Museu da Escultura Moderna na Galeria d'Angoulême, com cinco salas para exibição de peças provenientes do Museu dos Monumentos Franceses e do Palácio de Versalhes. Em 1826 Champollion se tornou o director do novo Departamento de Antiguidades Egípcias. No ano seguinte foi criado o Museu Carlos X no primeiro pavimento da ala sul do Cour Carré, com uma colecção de antiguidades egípcias, bronzes antigos, vasos etruscos e artes decorativas medievais e renascentistas, ao mesmo tempo em que na ala norte se instalava o Museu da Marinha.



A "Mona Lisa", de Leonardo da Vinci, óleo sobre tela, 1503-19, provavelmente concluída enquanto o artista estava na corte de Francisco I. É uma das obras mais conhecidas do acervo do museu

Alexandros de Antióquia: a Vênus de Milo, outra das peças-símbolo do Louvre por um breve período, entre 1838 e 1848, uma importante colecção mais de 400 pinturas espanholas foi mostrada na Galeria Espanhola, criada por Luís Filipe, até ser vendida em Londres poucos anos depois. Não obstante, a presença desta colecção na França, que pouco conhecia da arte espanhola, foi uma influência decisiva sobre artistas como Corot e Manet.

Com o desenvolvimento da arqueologia e novas escavações e aquisições no Oriente, uma quantidade de relíquias da ambiguidades foi transportada para o museu, dando origem à fundação no Louvre do primeiro museu de Assiriologia da Europa, inaugurado em 1847. Este foi seguido em breve pela criação do Museu Mexicano, do Museu Etnográfico e do Museu da Argélia, atendendo ao gosto pelo exótico que se tornava uma voga na época, e ao crescente interesse dos estudiosos pelas artes tradicionais de outros povos, sendo instalados no Pavilhão de Beauvais. Também nesta época se acrescentaram três novas grandes galerias ricamente decoradas.

Sob Napoleão III foi aberto o Museu dos Soberanos na Colunata de Perrault, dedicado a exibir as relíquias da monarquia francesa desde Childerico I até Napoleão, constituindo um acréscimo importantíssimo ao Departamento de Artes Decorativas. Também foi terminada a ala norte, ligando o Louvre e o Palácio das Tulherias, incluindo outras alas menores internas e pátios, conformando o Cour Napoleon, finalizado em 1857, com decoração acabada em 1861. Outro acréscimo importante foi a aquisição da colecção do Marquês de Campana, com mais de 11 mil peças de pintura, artes decorativas, esculturas e antiguidades, formando o Museu Napoleão III. Durante a Comuna de Paris o Palácio das Tulherias, um grande símbolo da monarquia, foi incendiado, e o fogo chegou a ameaçar o Louvre.

Depois de longa hesitação entre a reconstrução do palácio perdido ou sua demolição, decidiu-se por esta, marcando o início do Louvre moderno. Foram reconstruídas as extremidades do antigo Palácio das Tulherias, hoje os Pavilhões de Flora e Marsan, e duplicou-se a ala norte. Escavações no Oriente trouxeram novas peças para o Departamento de Antiguidades do Oriente Próximo recentemente criado, sendo apresentadas ao público em 1888 em salas novas.

O início do século XX viu nascer o Museu de Artes Decorativas, criado em função das Exposições Universais de Paris. Na sequência, uma grande doação da Baronesa Delort de Gléon, e mais a reunião de outras peças similares anteriormente dispersas nas secções de artes decorativas, levou em 1922 à abertura de uma galeria exclusivamente para Arte Islâmica no Pavilhão do Relógio, e logo o director dos Museus Nacionais, Henri Verne, lançou um plano ambicioso de expandir os espaços disponíveis para arte no palácio, que até então abrigava também diverso O Palácio do Louvre é uma estrutura quase rectangular, composto pela praça do Cour Carrée e duas alas que envolvem o Cour Napoléon a norte e ao sul. No coração do complexo, está a Pirâmide do Louvre, acima do centro dos visitantes. O museu é dividido em três alas: a Ala Sully a leste, que contém a Cour Carrée e as partes mais antigas do Louvre, a Ala Richelieu ao norte, e da Ala Denon, que faz fronteira com o Rio Sena para o sul.

Em 1983, o presidente francês François Mitterrand propôs um plano o Grand Louvre a fim de renovar o prédio e transferir o Ministério da Fazenda, permitindo que exibisse todo o edifício. O Arquitecto I. M. Pei foi premiado com o projecto e propôs uma pirâmide de vidro para o pátio central[5] A pirâmide e seu átrio subterrâneo, foi inaugurado em 15 de Outubro de 1988. A segunda fase do plano do Grand Louvre, La Pyramide Inversée (A Pirâmide invertida), foi concluída em 1993. A partir de 2002, o atendimento dobrou desde a sua conclusão. escritórios da administração pública. Assim foram reorganizadas várias galerias para escultura antiga, escultura europeia, pinturas, arte egípcia e do Oriente Próximo, e artes decorativas.

Com a eclosão da II Guerra Mundial as colecções foram evacuadas, com excepção das peças mais pesadas, que permaneceram protegidas por sacos de areia. O acervo foi inicialmente depositado no Castelo de Chambord e a seguir foi disperso entre vários locais, permanecendo constantemente em mudança, por medidas de segurança. Mesmo esvaziado, o museu reabriu ao público em 1940 com uma colecção de cópias em gesso de estátuas célebres. Em 1943, com a colecção ampliada, o Museu da Marinha por transferido para o Palácio de Chaillot.

Depois da guerra se iniciou um plano para reorganização geral de todas as colecções estatais de arte. A colecção de arte asiática do Louvre foi designada para o Museu Guimet, e foi incorporado o pavilhão do Jeu de Paume como Museu do Impressionismo. Com a saída do Ministério das Finanças do Pavilhão de Flora em 1961, tornou-se livre um grande espaço adicional, possibilitando a melhor acomodação de secções de pintura, desenhos e do Departamento de Escultura, instalando-se também laboratórios de restauro e oficinas. Os espaços liberados foram inaugurados oficialmente em 1968 com uma exposição de arte gótica da Europa.

A década de 70 foi marcada pela crescente necessidade de adequar os espaços de exposição aos novos conceitos museológicos e de se oferecer melhores instalações para os visitantes. Em 1981 o presidente François Mitterrand lançou o projecto do Grande Louvre, para devotar o palácio do Louvre em sua inteireza às artes. Como consequência, os escritórios do Ministério das Finanças que ainda permaneciam na Ala Richelieu foram deslocados para outros edifícios e finalmente o Louvre pôde dispor de todos os seus espaços. Foram iniciadas grandes renovações em todo o museu, cujo coroamento visível é a Grande Pirâmide que ora serve de entrada principal. A reestruturação do acervo, mais coleções do Museu Nacional de Arte Moderna, deu origem ao Museu d'Orsay.

Enquanto isso, as reformas continuavam no complexo principal em torno do Cour Carré, com a reforma da Ala Richelieu, a inauguração da Ala Sackler para antiguidades do Oriente Próximo e a abertura de grandes espaços novos para as antiguidades egípcias. Em 1996 foi anunciada a criação de um museu para a arte étnica, inaugurado em 2000 no Pavillon des Sessions com cerca de 100 peças representativas de suas culturas, e continua em curso a reacomodação de todo o Departamento de Arte Islâmica.



A Revolução Francesa


Este trabalho é sobre a Revolução Francesa. Apesar das ideias iluministas terem surgido em França ainda não tinham sido postas em prática. Antes da Revolução, ainda se vivia segundo o Antigo Regime: o rei tinha o poder absoluto; o clero e a nobreza, que constituíam 2% da população total, não pagavam impostos, mas recebiam-nos; possuíam 40% das propriedades agrícolas; ocupavam importantes cargos públicos, principalmente junto do rei, logo recebiam tenças; não trabalhavam, ocupando o tempo, no caso da nobreza, a caçar; e não recebiam castigos físicos, quando cometiam algum crime. Quando eram presos, podiam ter todas as condições, incluindo levar o criado para a cela para cozinhar e preparar a comida.

O Terceiro Estado, que constituía 98% da população, não tinha nenhum destes privilégios: pagavam impostos ao rei e aos senhorios e a dízima ao clero; tinham pequenas propriedades, para cultivar os cereais e outros alimentos, mas quase tudo era levado pelos impostos ou pelos maus anos agrícolas, ficando o camponês exausto e a passar fome. Os artesãos e os operários sofriam pela falta de emprego, pelos baixos salários, e pela subida dos preços. A burguesia não tinha acesso a cargos da nobreza ou do clero. Além disto, houve uma subida no preço dos cereais devido aos maus anos agrícolas. Assim, o Terceiro Estado estava revoltado, e apoiava as ideias iluministas.

O Estado francês estava falido, por isso, o rei Luís XVI propôs que o clero e a nobreza também pagassem impostos, mas como estes recusavam, foram convocados os Estados Gerais. Os Estados Gerais eram uma assembleia convocada pelo rei, onde se reuniam representantes do clero, da nobreza e do Terceiro Estado para discutirem assuntos importantes. Como a nobreza e o clero não queriam que a lei fosse aprovada, exigiam que a votação fosse só de um voto por ordem. Por outro lado, o Terceiro Estado exigia que fosse um voto por representante, visto que o Terceiro Estado tinha mais representantes, de maneira a que a lei fosse aprovada.

Como não havia acordo na forma de votar, os representantes do Terceiro Estado declararam-se representantes de toda a nação. O rei acabou por ceder e ordenou os representantes do clero e da nobreza a juntarem aos do Terceiro Estado, e os Estados Gerais passaram a ser chamados de Assembleia Nacional Constituinte, pois queriam elaborar uma Constituição.

O rei, descontente, pois iria perder o seu poder absoluto, ficando apenas com o poder executivo, ameaçou acabar com a Assembleia e enviou tropas para cercarem Paris. O Terceiro Estado respondeu, organizando-se nas ruas. A burguesia tomou conta do poder municipal, criou um exército e fez barricadas.

A 14 de Julho de 1789, iniciou-se a Revolução. O povo de Paris tomou posse e demoliu a Bastilha, que era um dos maiores símbolos do poder absoluto. Noutras zonas de França, o povo atacava os castelos senhoriais.






terça-feira, 18 de maio de 2010

As Novas Profissões

A multidisciplinaridade é hoje uma necessidade em quase todas as profissões. Mas nas tecnologias a extensão dos conhecimentos é essencial para a evolução da carreira, especialmente num mercado com elevado nível de evolução tecnológica.

A Microsoft e YDreams assumem dificuldades no recrutamento de profissionais com formações complementares. São as próprias empresas a optarem por garantir a formação complementar.

Devido à evolução tecnológica, surgiram mesmo "novas profissões". Paula Carneiro, responsável de recursos humanos da Microsoft, numa entrevista ao Diário de Noticias explicou que, por exemplo, no negócio da mobilidade, começam a ser precisos profissionais com conhecimentos de tecnologias e de telecomunicações. Não havendo cursos com essas duas áreas em simultâneo, a opção é formar e aproveitar a experiência profissional.

Outros exemplos de "novas profissões" na área da tecnologia são as de gestor de projecto, que necessita dos tais conhecimentos técnicos, mas também de informações sobre o negócio dos clientes, ou sobre áreas mais administrativas, como contabilidade, marketing e vendas. Também a profissão de gestor de conteúdos obriga a novas competências multidisciplinares. Tanto as duas empresas referidas como as empresas de formação e recrutamento contactados garantem, no entanto, que não é fácil contratar profissionais com estas características. "A única alternativa é continuar a aposta na qualificação das pessoas, criando uma exigência maior no recrutamento, definindo melhor as competências esperadas após a formação e traduzir objectivos e métricas concretas para que os processos formativos sejam melhor avaliados", explica Pedro Nunes, da Actual Training. Na Microsoft, a formação é contínua e adequada a cada uma das áreas de negócio. Nuno Ferreira, responsável pelos recursos humanos na YDreams, é da opinião de que nos cursos de engenharia deveria dar-se alguma formação em gestão, marketing, recursos humanos, contabilidade, onde, tal como nos outros, deve haver uma componente de novas tecnologias. "A complementaridade só se consegue no mercado de trabalho", disse Nuno Ferreira.

São unânimes em considerar que os cursos universitários não estão hoje preparados para as necessidades das empresas. Ana Cardoso, directora da Egor, garante, por outro lado, que a evolução tecnológica leva também a que uma pessoa nesta área que esteja dois anos fora dificilmente consiga nova colocação sem um período de actualização. Na Egor, 90% dos pedidos de emprego requerem curso superior, conhecimento da língua inglesa, domínio de ferramentas como o Office, conhecimento dos sistemas de pesquisa (SQL Server) e de base de dados. Estes são os requisitos mínimos. No entanto, Ana Caetano garante que na área das tecnologias não há um padrão de requisitos, dependendo da área de actuação.

África Negra- resumo

Este é o resumo, em PowerPoint, do trabalho sobre a África Negra apresentado anteriormente

Civilização de África Negra

Introdução

Este trabalho refere-se à civilização da África Negra.
O que a maioria das pessoas sabe sobre esta civilização é o que ocorreu há alguns séculos atrás, durante a época da escravatura. Este trabalho refere-se a esse tema na parte da História. Neste trabalho também falamos da sua língua, religião e costumes, bem como da sua localização.
É importante sabermos, pelo menos, um pouco desta cultura e desta civilização para conhecermos e aprendermos mais um pouco e, possivelmente, poderá esclarecer alguma dúvida ou alguma questão que se tenha acerca desta cultura e, muito provavelmente, poderá vir a ser interessante e impressionante. Para além disto poderá facilitar o estudo da matéria sobre este tema.
Este trabalho irá ser apresentado oralmente para toda a turma e em slides, em PowerPoint. Cada elemento do grupo irá apresentar, pelo menos, uma parte do tema. O trabalho irá demorar, provavelmente, quinze minutos (oralmente), sem ter em conta a apresentação em PowerPoint.

Desenvolvimento

História

Mesmo antes da chegada dos traficantes de escravos europeus, os árabes já praticavam o comércio de pessoas de raça negra. As guerras tribais africanas, por sua vez, favoreciam esse tipo de comércio, pois a tribo derrotada era vendida aos mercadores de escravos. Os escravos eram vendidos e eram obrigados
Desde o século XV até metade do século XIX, os navegantes europeus viam África apenas como uma reserva de mão-de-obra escrava, que era extraída e exportada pelos comerciantes. Os traficantes de quase todas as nacionalidades montavam feitorias no litoral de África. Com o aumento da procura por mão-de-obra escrava, os mercadores europeus, motivados pela instalação de colónias agrícolas na América, associavam-se militar e financeiramente com sobas, ou seja, com chefes das tribos africanas, que viviam na costa marítima, dando-lhes armas, pólvora e cavalos para que mostrassem a sua autoridade na maior quantidade de território possível. Os prisioneiros das guerras tribais eram encarcerados em barracões, onde ficavam à espera da chegada dos navios de escravos que os levariam como carga humana pelas rotas transatlânticas.
Desta forma a África Negra foi inserida no comércio triangular, basicamente como fornecedora de mão-de-obra escrava para as colónias americanas. Os escravos eram empregados como “carvão humano” nas grandes plantações de açúcar e tabaco que se espalhavam da zona do leste do Brasil até as colónias do Sul dos Estados Unidos. Quem não cumprisse as ordens era castigado.
A Europa trocava os seus produtos (armas, pólvora, tecidos, ferros e rum) por mão-de-obra vinda da África. Os escravos eram a moeda com que os europeus pagavam os produtos vindos da América para não precisarem de gastar os metais preciosos. Os escravos tinham, sob ponto de vista económico, uma dupla função: o valor de troca (dinheiro) e o valor de uso (força de trabalho).
Em 1848, as colónias francesas aboliram a escravidão. Nas colónias inglesas, a abolição da escravatura deu-se em 1834, que libertou 776 mil pessoas. Devido à pressão inglesa, o Brasil também a aboliu em 1850, mas continuou a receber escravos clandestinamente.
Chegaram a ser transportados, aproximadamente, 20 milhões de escravos. O apogeu deu-se entre 1750 e 1820, sendo transportados, em média, 60 mil por ano. O tráfico foi o principal responsável pelo vazio demográfico que ocorreu na África no século XIX.
Quando a população de África começou a ficar muito baixa, as colónias europeias começaram a interessar-se no território africano. A conquista da África foi difícil devido à forte resistência nativa. Os colonizadores começaram a combater as doenças tropicais que dificultavam a vida dos europeus através do saneamento e da difusão da higiene. A África era temida pelas doenças tropicais: a febre-amarela, a malária e a doença do sono, assim como a lepra.
A independência só começou a surgir em África em 1956. O primeiro país do Continente Negro a conseguir a independência foi o Ghana, em 1957. Havia dois tipos de processos de descolonização africanos. As regiões que não tinham nenhum produto valioso, como o cobre, o ouro, as pedras preciosas ou o petróleo, conseguiam facilmente a sua independência, obtendo-a negociando pacificamente. Pelo contrário, as regiões que tinham um daqueles produtos valiosos, explorados por grandes companhias, tiveram uma situação diferente. Nessas regiões os colonialistas opuseram-se à independência, de maneira que ocorreram movimentos guerrilhas para os expulsar.
Em África nunca tinha havido estados nacionais, mas sim impérios, dinastias governantes, milhares de pequenos chefes e régulos tribais. Nunca existiram estados nacionais porque havia uma enorme dificuldade em as elites africanas constituírem os seus países. Havia uma grande diferença política e social, devido à existência de uma infinidade de etnias, de tribos, de diferentes grupos linguísticos, e de castas profissionais. A independência provocou o regresso de antigos ódios tribais, provocando violentas guerras civis. Essas lutas geraram uma crónica instabilidade em grande parte do Continente que contribuiu para afastar os investimentos necessários ao seu progresso.

Língua

Na África do Sul, as línguas berbere, zulu e xhosa abrangem cerca de 75% da população, sendo as mais usadas. Na Etiópia o amárico é a língua principal.
Até aos dias actuais, a região do Sahara é uma área de cruzamento entre populações oriundas do norte e as vizinhas da África Negra. Nessa região existem quatro grandes grupos:
 Pigmeus: constitui o grupo mais antigo, embora o menor, sendo cerca de 150 mil que habitam da floresta equatorial, dos Camarões ao Congo-Zaire;
 Khoisan: encontram-se na Namíbia, no Botsuana e na África do sul. São conhecidos como bosquímanos e habitam, sobretudo o deserto do Calaári como nómadas caçadores;
 Sar ou Hotentotes: população pastoril de aproximadamente 200 mil pessoas. Diferentes dos pigmeus, não são considerados negróides;
 Negróides: constituem cerca de 70% da população do continente. Podem ser divididos em três grupos linguísticos:
• Nilóticos: Habitam a região nilótica do continente;
• Sudaneses: Predominam em todo o território oeste africano, chamado pelos árabes de Sudão “terra dos negros”. É uma região que se estende do Senegal até o leste do rio Níger, e não deve ser confundida com o país chamado Sudão, situado na região nilótica;
• Bantos: Caracterizam-se por todos utilizarem o sufixo -ntupara, designando o ser humano. O prefixo ba- designa o plural. Daí a palavra bantu (pessoas), aportuguesada para banto. Ocupam uma vasta área do centro e do sul do continente. Aproximadamente, 70% dos afro-descendentes do Brasil têm ascendência banta, com predominância na região Angola – Congo.

Religião

A Religião na África é variada. A maioria dos africanos é adepta do cristianismo e islamismo. Muitos também praticam as religiões tradicionais africanas. Estas religiões são frequentemente adaptadas aos contextos culturais indígenas e sistemas de crença ou fazem sincretismo paralelamente cristianismo e islamismo.

Cristianismo
O cristianismo começou no século I como uma seita do judaísmo, partilhando por isso textos sagrados com esta religião, em concreto o Tanakh, que os cristãos denominam de Antigo Testamento. À semelhança do judaísmo e do islão, o cristianismo é considerado como uma religião abraâmica.
Já existia na África por mais de dois milénios, especialmente no Magreb. Durante o período colonial, o catolicismo, o evangelismo e o pentecostalismo também chegaram à África negra. Nos tempos modernos, foi firmemente estabelecido o cristianismo na África, especialmente na África central, sul e leste e em torno do golfo da Guiné-Bissau.

Judaísmo
Existem várias comunidades africanas adeptas do judaísmo dispersas por todo o continente Africano, incluindo o Beta Israel da Etiópia, o Abayudaya de Uganda, a Casa de Israel no Gana e os Lemba da África Austral.

Hinduísmo
 A história do hinduísmo na África é relativamente recente, em comparação com a história do Islão, o Cristianismo ou Judaísmo. No entanto, a presença dos seus praticantes na África remonta aos tempos pré-coloniais, até a época medieval.

Religião tradicional
 A tradicional religião africana engloba uma grande variedade de crenças tradicionais. Tradicionais costumes religiosos são, por vezes, partilhada por muitos africanos, mas são geralmente exclusivos para grupos étnicos específicos. Muitos africanos cristãos e muçulmanos mantém alguns aspectos das suas religiões tradicionais.

Costumes Africanos

A África é um continente de grande variedade cultural que se vê fortemente ligada à cultura brasileira.
Os africanos admiram muito a moral e acreditam até que esta é bem semelhante à religião. Acreditam também que o homem precisa de respeitar a natureza, a vida e os outros homens para que não sejam punidos pelos espíritos com secas, cheias, doenças, pestes, morte, etc. Não utilizam textos nem imagens para se basearem, mas fazem os seus rituais a partir do conhecimento repassado através de gerações antigas.
Os seus rituais são realizados em locais determinados com orações comunitárias, danças e cantos que podem ser divididos em: momentos importantes da vida, integração dos seres vivos e a passagem da vida para a morte. Na economia, trabalham principalmente na agricultura, mas também se dedicam à criação de gado e de instrumentos artesanais. Apesar do primeiro contacto africano com os brasileiros não ter sido aceitável, estes transmitiram vários costumes como:
- A capoeira, que chegou na época da escravização e era utilizada na África como luta defensiva, já que não tinham acesso a armas de fogo;
- O candomblé que também marca a sua presença no Brasil, principalmente no território baiano onde os escravos antigamente eram desembarcados;
- A culinária recebeu grandes novidades africanas, como o leite de coco, óleo de palmeira, azeite de dendê e até a feijoada, que se originou no período em que os escravos misturavam restos de carne para comerem.

Localização

Os nomes dos países de África Negra, por ordem alfabética, são: Angola; Benin; Botswana; Burkina Faso; Burundi; Camarões; Chade; Comores; Congo; Costa do Marfim; Djibouti; Eritreia; Etiópia; Gabão; Gana; Guine; Guine Equatorial; Guiné-Bissau; Libéria; Malawi; Mali; Moçambique; Namíbia; Níger; Nigéria; Quénia; República Centro-Africana; República Democrática do Congo; Ruanda; São Tomé e Príncipe; Serra Leoa; Somália; Sudão; Tanzânia; Togo; Uganda; Zâmbia e Zimbabwe.

Conclusão
Com este trabalho pretendemos dar a conhecer mais um pouco esta civilização e mostrar que a cultura da África Negra é bastante rica e grande, e, como em tempos não se pensou, que as pessoas que lá vivem não são mão-de-obra escrava, que têm sentimentos, pensamentos e sensações como nós, e que são pessoas como nós. Por serem de uma etnia diferente isso não as torna diferentes na maneira como são em relação a nós (que somos de uma etnia diferente). Felizmente, essas ideias já não existem, mas continua a haver racismo e discriminação, e até mesmo conflitos. O que se devia esperar do futuro era que isso mudasse e que todas as pessoas se considerassem iguais, e que tivessem os mesmos direitos, tornando o mundo um lugar melhor para viver.

Pião Óptico

Quando fizemos os piões ópticos foi com o objectivo de, quando este girasse criasse um efeito óptico.


Pião óptico criado por Diogo Cruz.













Pião óptico criado por Paulo Barbeiro.












Factores Bióticos - Relações Intra-Específicas

Os seres vivos da mesma espécie podem desenvolver relações de cooperação, competição ou canibalismo.

Cooperação
Os indivíduos da mesma espécie podem organizar-se de modo a trabalharem em cooperação para obterem alimento ou para defesa do território, por exemplo. São os casos das sociedades de formigas, das sociedades de abelhas ou das alcateias. Neste último caso, os lobos estabelecem relações hierárquicas em que cada um dos indivíduos ocupa uma posição específica. Desta forma, todos agem em prol do grupo, caçando, defendendo o território ou assegurando as condições de reprodução. Nas relações de cooperação, todos os organismos beneficiam (+,+).

Competição
Sempre que dois seres vivos partilham o mesmo espaço, o mesmo tipo de alimento ou outro tipo de recursos podem vir a competir. É o que acontece, por exemplo, quando os machos travam lutas durante a época de acasalamento. É o caso dos leões, que se agridem mutuamente pela posse de uma fêmea com quem se possam reproduzir e, desta forma, assegurar a sua descendência.

Também as plantas da mesma espécie podem competir devido à escassez dos nutrientes no solo onde vivem ou devido à falta de luz, por exemplo, o que condiciona o desenvolvimento e a distribuição dos indivíduos.

Na competição intra-específica considera-se que os indivíduos presentes na relação são ambos prejudicados (-,-), uma vez que caso não tivessem de competir, não sofreriam qualquer tipo de danos corporais nem gastariam energia.

Canibalismo
Em situações de competição extrema entre indivíduos da mesma espécie, quando por exemplo a escassez de alimento é limitante, podem ocorrer situações de canibalismo, em que há indivíduos mortos e comidos por outros da mesma espécie (+,-).

Os animais também podem cometer actos de canibalismo para assegurar a supremacia reprodutiva, eliminando os rivais. É o caso do canibalismo intra-uterino em que um embrião come os ovos não fertilizados ou, embora menos comum, em que o embrião dominante come os irmãos dentro do mesmo útero. Estas situações podem ocorrer, por exemplo, com o tubarão-touro.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Andebol

Andebol é uma modalidade desportiva criada pelo alemão Karl Schelenz, em 1919 — embora se baseasse em outros desportos praticados desde o final do século XIX, na Europa setentrional e no Uruguai. O jogo inicialmente era praticado na relva num campo similar ao do futebol com dimensões entre 90m a 110m de comprimento e entre 55m a 65m de largura, e a baliza com 7,32 m de largura por 2,44 m de altura (a mesma usada no futebol), e era disputado por duas equipas de onze jogadores cada, sendo a bola semelhante à usada na versão de sete jogadores. Hoje em dia a maioria dos jogadores pratica apenas o andebol de sete.

Atribui-se a invenção do andebol ao professor Karl Schelenz, da Escola Normal de Educação Física de Berlim, durante a Primeira Guerra Mundial. No início, o andebol era praticado apenas por raparigas e as primeiras partidas foram realizadas nos arredores de Berlim. Os campos tinham 40 x 20 m, e eram ao ar livre. Pouco depois, em campos de dimensões maiores, o desporto passou a ser praticado por homens e logo se espalhou por toda a Europa.

Em 1933 foi criada a federação alemã que, três anos depois, introduzia o andebol nos Jogos Olímpicos de Berlim.

A primeira vez que o andebol foi disputado em Jogos Olímpicos foi em 1936, depois foi retirado e voltou em 1972, já na sua nova versão (de 5 jogadores) e em 1976 o handebol feminino também passou a fazer parte dos Jogos Olímpicos.

Nos Jogos de 1936, disputou-se uma única vez o andebol de campo, com onze jogadores de cada lado. O desporto voltou a ser olímpico nos Jogos de 1972, já com as regras actuais.

No andebol são usados sistemas defensivos como o 3x2x1, 5x1, 6x0, 4x2, 3x3 e 1x5. O sistema mais utilizado é o 6x0, onde se encontram 6 jogadores defensivos posicionados na linha dos 6 metros. A defesa 5x1 também é bastante utilizada onde 5 jogadores se posicionam na linha dos 6 metros e um jogador (bico ou pivô) se posiciona mais à frente que os outros. Não existem categorias e idades exatas para se utilizar cada tipo de defesa, isso depende da postura tática do defensor e, principalmente, da postura da equipa adversária. Além disso, nos jogos entre equipas de alto nível técnico, é comum a variação de formações de defesa durante o jogo, com o objetivo de confundir o ataque adversário.

Sistema defensivo 6x0

O Sistema Defensivo 6x0 significa seis na linha de defesa, ou seja, o goleiro vai para barreira junto com o time.

Sistema defensivo 5x1

O Sistema 5x1 consiste em cinco jogadores na primeira linha de defesa, e um na segunda linha, chamado de Pivô, responsável por tentar interceptar passes ou adiantar qualquer investida contra a sua baliza.

Sistema defensivo 4x2

O Sistema 1x2 traz 4 jogadores na primeira linha e dois na segunda linha, sendo pouco usado por dar bastante mobilidade para os pivôs e ponteiros.

Sistema defensivo 3x2x1

Encontram-se três jogadores na primeira linha, dois na segunda e um na terceira linha, bastante adiantado. Facilita e agiliza a ligação para contra-ataque.

Sistema defensivo 5+1

São cinco jogadores na primeira linha e um a fazer marcação individual, geralmente no jogador que mais se destaca no ataque adversário.

Sistema defensivo 4x2

São quatro jogadores na primeira linha e dois a fazer marcação individual.

Atacando com 1 pivô

A maneira mais comum de se ver uma equipa jogar é representada no esquema acima. O sistema defensivo mais utilizado pelas equipas adversárias é o 6x0. Neste tipo de esquema o melhor posicionamento para o ataque é o representado na figura acima, onde 5 jogadores formam uma linha de passe em frente a linha de defesa. Os jogadores 1, 2, 3 ficam a passar a bola de um lado para o outro enquanto o pivô (4) tenta abrir um espaço (com muito cuidado para não cometer falta de ataque) para que os armadores ou o central penetre na defesa e arremesse cara-a-cara com o goleiro. O pivô deve manter também um posicionamento de modo que possa receber a bola, girar e arremessar. Neste sistema deve também haver um grande entrosamento entre o ponta (1) e o armador (2), pois as melhores oportunidades de golos podem surgir de jogadas realizadas pelos dois atletas, tendo que se preocupar com os dois, a defesa fica mais vulnerável no meio. O sistema 6x0 dificulta a penetração na defesa por isso arremessos de fora (sem penetrar na defesa) são comuns nesse tipo de jogada. Aconselha-se então armadores altos com o arremesso forte. O central deve ser um jogador habilidoso e criativo.

Atacando com 2 pivôs

Atacar com dois pivôs é arriscado, por isso recomenda-se essa táctica apenas para equipas com um bom nível de conhecimento do andebol e esses esquemas devem ser utilizados apenas em ocasiões especiais, geralmente contra equipas inexperientes. As possibilidades de se criar jogadas na linha de passe tornam-se mais difíceis mais a defesa adversária fica mais presa. Um dos recursos utilizados para atrapalhar esse esquema é o sistema defensivo 5x1, mas isso deixa a defesa mais vulnerável, porém as possibilidades de intervir na linha de passe e surgir um contra-ataque fatal são muito grandes. O segundo pivô também limita a actuação do jogador adiantado, podendo ser uma boa opção de passe, desta maneira o esquema "pode" também quebrar defesas 5x1 (também se deve ser realizado por equipas experientes). No sistema defensivo 6x0 pode-se utilizar dois pivôs, apenas quando as jogadas não estão a surgir na linha de passe e quando existe uma certa dificuldade na penetração, por isso a defesa deve manter-se de 4 na quadra. Como se pode ver, o ataque com 2 pivôs é muito complexo, por isso não é muito recomendável, principalmente para equipas inexperientes. Exige-se muito treino, atenção e habilidade dos jogadores, mas é uma boa opção em situações em que a equipa não possua um bom desempenho com apenas 1 pivô ou com dificuldades de arremessos de fora ( jogadas de suspensão ou por cima das da defesa) são interceptadas pela defesa adversária. Existem várias maneiras de posicionar-se no ataque, que dependerão sempre do andamento da partida. As tácticas apresentadas acima são as mais utilizadas e comuns no andebol actual. Como existem adversários e sistemas defensivos diferentes, a figura do treinador é importantíssima nesse momento.

Regras

Campo

A quadra deve ser rectangular, com comprimento de 38 a 44 metros e uma largura de 18 a 22 metros. A baliza terá largura interior de 3m e altura de 2m.

A bola

Terá que ser de couro, de cor única. A duração de cada tempo "neste caso são duas" é de 30 minutos, com um intervalo de 10 minutos. Uma equipa é composta por 6 jogadores de campo e um guarda-redes.

Manejo de bola

É Permitido: Lançar, parar e agarrar a bola, não importa de que maneira, com ajuda das mãos, braços, cabeça, tronco, coxa e joelhos (menos os pés). Segurar a bola durante o máximo de 3 segundos mesmo se ela está no chão. Fazer o máximo de 3 passos com a bola na mão. Conduzir ou manejar a bola com os pés não é permitido.

Comportamento com o adversário

Utilizar os braços ou as mãos para se apoderar da bola. É permitido tirar a bola da mão do adversário, com a mão aberta, não importa de que lado e bloquear o caminho do adversário com o corpo. É proíbido arrancar a bola do adversário com uma ou com duas mãos, assim como bater com o punho na bola que o mesmo tem nas mãos.

Área do golo

Só o guarda-redes pode permanecer na área de golo. O adversário que entra nessa área é punido com um tiro livre. Os jogadores que invadirem as áreas de golo, depois de ter lançado a bola, é sujeito a uma punição.

Lance lateral

O lance lateral é ordenado, desde que a bola tenha transposto completamente a linha lateral. E tem que ser cobrado com um pé sobre a linha lateral da quadra e outro fora. Pode-se passar ou até mesmo fazer o golo, mas não pode passar para o goleiro.

Tiro de meta

O tiro de meta é ordenado nos seguintes casos: quando antes de ultrapassar a linha de fundo, a bola tenha sido tocada, em último lugar, por um jogador da equipa atacante ou pelo goleiro da equipa defensora, estando este dentro da sua área de golo.

Lance de escanteio

O lance de escanteio é ordenado desde que a bola tocada pela equipa defensora ultrapasse a linha de fundo. O lance é executado no ponto de intersecção da linha de fundo e da linha lateral.

Tiro Livre

É ordenado tiro livre nos seguintes casos: entrada ou saída irregular de um jogador, lance de saída irregular, manejo irregular da bola, comportamento incorreto com o adversário, execução ou conduta irregular no lance livre e no lance de sete metros; conduta antidesportiva.

Lance de 7m

Esse lance é ordenado com uma falta grave sobre o adversário.

Tiro de Árbitro

O tiro de árbitro é marcado quando, mantida a bola dentro da quadra e fora das áreas do goleiro, ocorrer: falta simultânea de jogadores das duas equipas; interrupção do jogo por qualquer razão, sem infração às regras.

Os árbitros

O jogo é dirigido por dois árbitros assistidos por um secretário e um cronometrista